A pregação era uma tarefa importante no evangelismo de
Jesus. De fato, muitos do povo O chamavam de profeta[4] (Mt 21:11; Lc 24:19).
Ele era um pregador e não um escritor. Sua mensagem era sucinta: “o tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:14-15). Embora o Senhor demonstrasse um equilíbrio no tríplice ministério de ensinar, curar e pregar (Mt 4:23), Ele mesmo afirmou que veio primariamente para pregar (Mc 1:38). E como Jesus praticou o evangelismo?
Ele era um pregador e não um escritor. Sua mensagem era sucinta: “o tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:14-15). Embora o Senhor demonstrasse um equilíbrio no tríplice ministério de ensinar, curar e pregar (Mt 4:23), Ele mesmo afirmou que veio primariamente para pregar (Mc 1:38). E como Jesus praticou o evangelismo?
a) Ele enfatizou a prioridade do evangelismo ao ensinar que
a salvação é a coisa mais importante do mundo. Suas parábolas da pérola de
grande preço e do tesouro escondido no campo ilustram esse princípio (Mt
13:44-46).
b) Ele treinou seus discípulos para a evangelização. Antes
de dar a Grande Comissão, Jesus enviou os doze e os setenta para pregar (Mt 10
e Lc 10). Robert Coleman sugere sete etapas no método usado por Jesus: seleção,
associação, ensino, demonstração, delegação, supervisão e multiplicação.[5]
c) Ele praticou um estilo de vida evangelístico. Há pelo
menos quarenta relatos nos evangelhos de pessoas evangelizadas por Jesus. O
estudo desses casos revela que Ele aproveitou todas as oportunidades e adaptou
Sua apresentação a diferentes audiências. Ainda assim, Ele não alcançou todos
os que desejava ganhar.
d) Ele ordenou a Grande Comissão de fazer discípulos através
do evangelismo. Cada narrativa dos evangelhos e no livro de Atos tem como base
a Grande Comissão (Mt 28:19-20; Mc 16:15; Lc 24:47-48; Jo 20:21; At 1:8).
Uma maneira de cumprir a comissão de Jesus é organizar
eventos evangelísticos de colheita (igreja local) ou séries mais extensas para plantar
uma nova igreja. Uma campanha evangelística não começa nem termina quando o
evangelista prega a primeira e a última mensagem. Um programa bem sucedido é
planejado meses antes do primeiro sermão e se prolonga por meses depois que o
evangelista deixou de apresentar-se em público. A seguir apresentaremos uma
seqüência de importantes passos a serem considerados para o bom êxito de um
esforço evangelístico:
1. Escolha do lugar: pode ser que um campo local deseje
fortificar a obra em certo lugar, ou que se queira abrir obra nova.
2. Consenso favorável: deve-se desejar que haja um consenso
favorável com respeito à escolha do lugar por parte do campo local, do
evangelista, do pastor e das igrejas.
3. Planejamento: uma vez escolhido o lugar e conhecido pelo
evangelista, este traça os planos provisórios da campanha. Tais planos incluem
a estratégia da campanha, a duração, o lugar sugerido para as conferências, o
temário, a equipe, o plano de preparação do terreno, os materiais necessários,
o programa de treinamento e o calendário de eventos da campanha (batismo,
datas, e programas).
4. Discussão e aprovação dos planos: o evangelista submete
os planos ao campo local. Discute-se o
mesmo e são feitas sugestões para
melhorá-lo. Os planos são apresentados aos pastores envolvidos e são ouvidas
suas sugestões. O mesmo se faz com os líderes da igreja.
5. Grande convocação missionária: os planos aprovados são
comunicados detalhadamente aos membros do distrito ou campo local a fim de que
haja a participação de todos.
6. Preparação espiritual da igreja: deve-se criar um
ambiente de comprometimento da igreja. Se na campanha participam pregadores
leigos, é necessário capacitá-los com antecedência. Também se faz necessário
capacitar os que preparam o terreno e os que formam as equipes.
7. Nomeação e treinamento das equipes: pelo menos dois meses
antes, nomeiam-se as equipes que atuarão como suporte da campanha
(recepcionistas, música, equipamentos, preparo do terreno, dentre outras).
Também se faz necessário capacitar essas equipes de serviço, explicando-lhes
detalhadamente suas responsabilidades.
8. Preparação do terreno: a maioria das campanhas é de
colheita, mas uma colheita bem sucedida deve ser precedida por um esforço de
semeadura, e esta se faz com meses de antecedência pela equipe ou pela igreja
local. O ideal é que, no início das conferências, haja muitas pessoas quase
totalmente instruídas na verdade e praticando a maior parte das doutrinas. Então as conferências recapitulam a verdade e conduzem as pessoas à decisão
totalmente instruídas na verdade e praticando a maior parte das doutrinas. Então as conferências recapitulam a verdade e conduzem as pessoas à decisão
9. Propaganda: interna e externa (convites, rádio e tv,
outdoors, etc).
10. A série de conferências: deve ter duração apropriada e
ser acompanhada por uma classe bíblica.
11. Continuidade do processo de discipulado por meio de um
programa de conservação enquanto se decide o local da nova igreja.
12. Avaliação: devem-se avaliar os pontos altos da campanha,
os métodos e as idéias que deram bons e maus resultados, o desempenho da
equipe, a adequação dos temas e devem-se fazer recomendações para o futuro.
Jesus iniciou Seu ministério desafiando os discípulos a se
tornarem “pescadores de homens” (Mc 1:17). E Ele concluiu o ministério
terrestre relembrando-lhes sua responsabilidade (At 1:8). E o que Ele espera de
nós hoje? Grandes projetos de construcões, grandes servicos de louvor ou bem
elaborados cursos de discipulado? Tudo isto é nobre e vital. Mas Seu desejo é
que nos tornemos testemunhas: algo que todos podem fazer.
Tags:
Palavra