O Ladrão Não Vem Senão a Roubar, Matar e Destruir – A Obra do Inimigo e a Vitória do Bom Pastor

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Tema 5: O Ladrão Não Vem Senão a Roubar, Matar e Destruir – A Obra do Inimigo e a Vitória do Bom Pastor

Texto-base: João 10:10
Autor: Francisco Souza

Introdução

Jesus, ao declarar que Ele é o Bom Pastor, faz um contraste direto com o ladrão, aquele que vem para roubar, matar e destruir. Essas palavras não são apenas uma figura de linguagem — são uma revelação espiritual. O ladrão representa Satanás, os falsos mestres, os enganadores religiosos e todos os que, em vez de edificar o povo de Deus, trazem destruição disfarçada de luz.

Vivemos dias em que o ladrão está mais ativo do que nunca. Ele não invade apenas com violência, mas com astúcia. Rouba a verdade com falsas doutrinas. Mata a fé com heresias sutis. Destrói vidas com religiosidade sem Deus.

Mas essa palavra não termina em tragédia. Jesus afirma: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” O contraste é poderoso. Onde o ladrão age com morte, Jesus traz vida. Onde o inimigo destrói, Jesus restaura.

Vamos mergulhar nesse texto sagrado e discernir profundamente o que o Espírito Santo está revelando.



1. O Ladrão – Agente das Trevas Dentro da Religião


“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir.” (João 10:10a)

Jesus se refere ao ladrão no contexto do aprisco, onde as ovelhas são guardadas. Isso significa que o ladrão age dentro do ambiente religioso. Ele não está fora — ele se infiltra. Veste-se de pastor, fala como líder, se apresenta como guia, mas sua missão é satânica.

O ladrão rouba a Palavra, mata a esperança, destrói a comunhão com Deus. Seu objetivo é afastar as ovelhas do verdadeiro Pastor. Ele faz isso com falsos ensinos, manipulação espiritual, promessas enganosas e uma aparência de piedade.

Muitos, hoje, estão presos sob ministérios que parecem santos, mas estão corrompidos. São ambientes religiosos onde o nome de Jesus é citado, mas o Espírito Santo está ausente. Ali o ladrão reina, e o povo sofre.



2. O Roubo Espiritual Quando o Evangelho É Distorcido


“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho... seja anátema.” (Gálatas 1:8)

O ladrão rouba a verdade. Ele troca a simplicidade do Evangelho por doutrinas humanas, por modismos, por teologias que colocam o homem no centro. Em vez da cruz, pregam aplauso. Em vez de arrependimento, oferecem autoajuda. Em vez de quebrantamento, prometem empoderamento carnal.

Esse roubo é sutil. Começa com pequenas distorções. Logo, o povo já não lê a Bíblia, não ora, não discerne. Vive uma fé superficial, emocional, sem raiz, sem frutos. É um evangelho sem Cristo, um culto sem cruz, um altar sem santidade.

Esse é o roubo mais perigoso: aquele que acontece dentro da igreja.



3. A Morte Espiritual A Fé Sem Vida e Sem Direção


“Tens nome de que vives, e estás morto.” (Apocalipse 3:1)

O ladrão mata. Mata a comunhão com Deus. Mata a sensibilidade ao Espírito. Mata a fome pela Palavra. São vidas que continuam nos bancos da igreja, mas por dentro estão secas, feridas, desviadas da verdade.

Quantos ministérios mortos, quantas igrejas com aparência de vida, mas sem a presença de Deus? A morte espiritual é silenciosa, mas devastadora. É quando a alma se acostuma com a ausência de Deus. O culto continua, a música toca, o pregador fala — mas o céu está em silêncio.

Isso é obra do ladrão.



4. A Destruição Quando Tudo o Que é de Deus é Corrompido


“Porque se introduziram alguns, com dissimulação, homens ímpios...” (Judas 1:4)

O ladrão não quer apenas roubar ou matar — quer destruir. Ele quer derrubar a fé, destruir famílias, desviar o povo, escandalizar o nome de Cristo. E faz isso se infiltrando com aparência de piedade, mas negando o poder de Deus.

A destruição não é só doutrinária — é moral, emocional, espiritual. São líderes que escandalizam, ministérios que corrompem, doutrinas que iludem. O povo sofre, se dispersa, se fere, e muitos abandonam a fé. O ladrão celebra a destruição das ovelhas.

Mas Jesus não se cala diante disso.



5. O Bom PastorA Resposta de Deus ao Ladrão


“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10b)

Jesus entra em cena como o verdadeiro Pastor. Ele não engana — Ele cura. Ele não rouba — Ele entrega. Ele não destrói — Ele restaura. Em oposição ao ladrão, Jesus é a porta do aprisco, a voz que as ovelhas conhecem, o Salvador que dá a vida por elas.

Sua missão é clara: trazer vida. Não qualquer vida — mas abundante. Uma vida cheia da presença de Deus, de paz, de verdade, de alegria e de direção segura. Ele conduz às águas tranquilas, restaura a alma, unge a cabeça com óleo e prepara a mesa na presença dos inimigos (Salmos 23).

Ele é o Pastor que não falha, não se corrompe, não abandona. Nele as ovelhas encontram abrigo seguro.



Conclusão


O ladrão está agindo. Ele não descansa. Está nos púlpitos, nas redes sociais, nos altares corrompidos, nas doutrinas distorcidas. Mas o povo de Deus precisa despertar. É hora de reconhecer a voz do Bom Pastor e romper com toda liderança que rouba, mata e destrói.

Não devemos temer o ladrão — devemos rejeitá-lo. Jesus já venceu. Ele é a vida. Ele é o caminho. Ele é a verdade. Ele é o Pastor que dá a vida pelas ovelhas.

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem.” (João 10:27)

Que cada coração seja restaurado pela verdade. Que toda ferida causada por ladrões espirituais seja curada pelo Bom Pastor. Que a vida abundante de Cristo alcance a todos que creem.


Autor: Francisco Souza

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